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Grupos se reúnem contra o Baleia Azul e criam o Baleia Rosa para espalhar o bem. Fonte: reprodução Instagram

Baleia azul: um jogo contra a vida

No último mês de maio, o jogo “Baleia Azul” foi notícia em vários veículos de comunicação. Esse jogo tem levado adolescentes a se mutilarem e a cometer suicídios. Na Rússia, duas meninas tiraram as suas próprias vidas e aqui no Brasil são investigados casos que supostamente têm ligação com o jogo. Os pais têm sido alarmados a observarem o comportamento dos seus filhos. Os influenciadores sociais estão fazendo apelos e a mídia vem constantemente abordando o assunto. Em torno de toda essa campanha a favor da vida fica um questionamento: com o que se preocupar? Com os jovens ou com o jogo que leva a morte?

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 121 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, um dado alarmante que deve ser debatido. Normalmente, quem possui distúrbios psicológicos não fala sobre a doença já para não sofrer preconceitos. Ao ver a viralização desse novo jogo na internet, devemos nos preocupar com esses jovens que, muitas vezes, aparentam estar bem. A família é de suma importância para apoiar e aconselhar. Em hipótese alguma, devemos fazer julgamentos precipitados a esses adolescentes; ninguém com saúde psicológica entraria no jogo só por diversão. São jovens problemáticos que precisam de ajuda e veem como opção esse meio.

Os casos relacionados ao jogo “Baleia Azul” são consequências de distúrbios psicológicos, tanto de quem o produziu, quanto de quem o joga. As campanhas contra a “brincadeira” são de grande importância, entretanto, é bom ficar atento a outros casos que não estão relacionados ao jogo e que passam despercebidos. Grande parte desses jovens já sofriam bem antes de toda essa repercussão.

Dessa forma, os casos de suicídios por conta do jogo citado acima vêm se destacando na mídia nos últimos tempos. É preciso alertar toda população sobre os perigos de jogar o “Baleia Azul”. Mais do que isso, é preciso valorizar a vida em todos os sentidos. Para isso, é necessário que os pais fiquem em alerta a qualquer ação estranha dos seus filhos e que os donos das empresas de redes sociais barrem esses manipuladores. Cabe à sociedade procurar identificar quem passa por problemas psicológicos e tentar ajudar. Todo mundo pode. Vamos lá?

Tainara Sousa
Estudante de Jornalismo da Faculdade R.Sá

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