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Comércio Alternativo (informal) de Picos: uma história antiga contada até os dias atuais

Picos, fundada em 12 de dezembro de 1890 (126 anos), a cidade é cortada geograficamente pelo rio Guaribas e está localizada ao Sudeste Piauiense.
O centro de Picos concentra o maior um grande fluxo de pessoas diariamente, não apenas da cidade, mas de toda macrorregião.
Essa movimentação acontece devido o comércio diversificado e alternativo da cidade, onde encontra artigos variados.
O Centro é o segundo bairro mais populoso da cidade com aproximadamente 5.581habitantes, segundo pesquisa do IBGE realizada em 2015.
Picos, fundada em 12 de dezembro de 1890 (126 anos), a cidade é cortada geograficamente pelo rio Guaribas e está localizada ao Sudeste Piauiense.
Há 307 km da capital, sua área é 535,000km² segundo dados do IBGE 2015.

O Mercado Público de Picos

Construído em 1920 pelo prefeito Coronel Francisco Santos, no local se concentraram as pequenas práticas comerciais da região, gerando renda a muitas famílias que seguem a tradição até hoje.
Dentre essas pessoas que sobrevivem do comércio na feira livre, podemos cintar dona Maria Luiza que aos 64 anos se considera a feirante mais antiga em atuação.
“Comecei a trabalhar ainda muito jovem acompanhando minha mãe que tirou o sustento de seus oito filhos e apenas dois seguiram a sua profissão” relatou.
O mercado público é um dos poucos pontos históricos existentes na cidade e é considerado um patrimônio cultural.
As variedades de produtos encontrados nas pequenas lojas que formam um pequeno labirinto chama a atenção de quem o visita. Cereais, bebidas, comidas, doces, frutas e verduras fazem parte dos produtos oferecidos.
Com o crescimento do mercado as barracas se expandiram pelos seus arredores, formando então a chamada feira livre.

(Foto: Remédios Silva – Barraca no Mercado Público)

A Feira Livre de Picos

A feira livre de Picos é considerada a segunda maior do Nordeste. Os feirantes se preparam para o grande fluxo de pessoas pela madrugada e seguem durante todo o dia, desde as 5 horas da manhã às 10 horas da noite.
Com o passar dos anos foram se adaptando ao horário da população que não tem disponibilidade durante o dia.
O feirante Carlos Antônio de Sousa que trabalha na feira há 27 anos, explica que procurou se adequar ao momento e aos seus clientes.
“Devido o horário comercial procurei me adaptar aos que tinha horários incompatíveis com a feira, ficando aberto durante a noite”.
Com produtos diversificados desde alimentação, utensílios e vestuário as cores e modelos da feira tornou se um cartão postal da Cidade.

(Foto: Remédios Silva – Feira Livre)
LINK: http://www.webpiaui.com.br/video/documentario-mostra-feira-livre-de-picos/#.Wa3RP7KGPIU

O Beco da Raposa

A Rua Josino Araújo é um entroncamento entre o mercado, a feira de frutas e de confecções.
Conhecida também como Beco da Raposa cuja origem do termo é significado é desconhecida pelos feirantes.
O feirante Helvídio Gomes de Araújo, de 85 anos, contou que não se sabe por que chamam a rua por esse apelido.
Confessou ainda que o nome do logradouro é em homenagem ao seu pai Josino Araújo.
“Meu pai foi um dos primeiros feirantes dessa rua, quando ele morreu assumi seu lugar no mercado, hoje tenho esse local como passatempo”
(Foto: Remédios Silva- Beco da Raposa)
Com produtos diferentes, o Beco da Raposa oferece aos seus clientes variedades.
Alumínios, havaianas, cd’s, cigarros, couro, materiais de construção, artigos de bomboniere são alguns dos produtos encontrados ofertados no beco.

 

  • Vitória Ellen e Remédios Silva

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