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Professor Júnior Vianna e a paixão pela história de Oeiras

Júnior Vianna: professor e escritor oeirense 

“A gente não ama aquilo que não conhece”, com estas palavras o professor e historiador Júnior Vianna chama atenção para a necessidade de conhecer a fundo a história e os encantos de Oeiras. O entrevistado atua como professor em escolas públicas e privadas, é presidente do Instituto Histórico de Oeiras e autor dos livros Mosaico da Vila e Dois Dedos de Prosa.

Graduado em História pela Uespi, o que levou a cursar história ?

Eu sempre tive um afeto muito grande pela área da história, principalmente, porque eu fui criado na casa de minha avó materna e ela sempre foi uma mulher de contar história, tanto ela, quanto o meu avô e isso me despertou o interesse de conhecer a história da minha cidade de maneira mais profunda.

Foi através da graduação que surgiu a paixão por Oeiras ?

Não. A paixão por Oeiras vem desde criança, eu fui criado no centro histórico, então, eu vivi muito de maneira mais ativa.

O historiador gosta de ouvir histórias e contar também. Você gostava de contar histórias ? Também. A partir disso a história virou proeza minha, inclusive durante muito tempo eu fui guia turístico aqui na cidade, onde eu recepcionava bastante pessoas, e a minha estratégia mais interessante para receber as pessoas para que elas pudessem compreender da melhor forma o que é nosso, seria contando a história e não explicando.

A partir de quando surgiu a vontade de escrever sobre a cidade?

O primeiro livro é resultado de um período que estava muito em alta os blogs, então nesse período eu tinha um blog chamado Mosaico da Vila que inclusive foi o nome dado ao primeiro livro. Nessa página virtual, eu escrevia de tudo, poesias, crônicas, contos e publicava imagens. Foi então que uma amiga sugeriu que eu retirasse daquela página o que realmente poderia ser condensado em um livro, daí optei pelas crônicas.

Quais as dificuldades enfrentadas até a publicação de cada livro ? 

A gente cobra muito de que o brasileiro não é leitor, que nós moramos em um país em que as pessoas não têm uma relação muito íntima com a leitura, mas isso se deve ao próprio mercado livreiro. Quando você vai chegar ao resultado final de um livro é muito ponderoso, porque você vai cumprir várias etapas que terminam tornando o livro muito caro, então o momento de mais dificuldade vai desde o processo da diagramação até o processo editorial.

Além da paixão por Oeiras, tem algum outro motivo que lhe faz escrever sobre a cidade ?

A ideia de compartilhar essas informações, porque costumeiramente as pessoas que têm acesso a essas informações e que tem grande conhecimento, são pessoas que  terminam encastelando essas informações e buscam não compartilhar com quem realmente está em busca.

Como historiador e escritor, por que é importante conhecermos a história da nossa cidade natal?

A gente não ama aquilo que a gente não conhece, então certamente como eu posso dizer que amo Oeiras, se eu não entendo, não compreendo a história da minha cidade, a ideia é eu não vou amar da boca pra fora, eu vou amar agora porque realmente conheço a história do meu lugar.

Pretende continuar escrevendo sobre Oeiras ?

Já lancei os dois livros e estou prestes a lançar o terceiro.

Por: Jackelany Vasconcelos – acadêmica do 3° período de Jornalismo

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