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Processo de Produção da Cera de Carnaúba na Fábrica Salustiano em Geminiano-Pi

No dia 16 de outubro de 2015 foi realizado no município de Geminiano, na comunidade Lagoa dos Touros que atualmente completa 75 anos de existência uma pesquisa fotoetnografica na referida Fabrica de Cera Salustiano, onde no primeiro momento foi realizado uma pesquisa de caráter exploratório de como é realizado a produção da cera de carnaúba e o seu processo.
Vale ressaltar a importância deste trabalho para o nosso curso de Jornalismo, através do estudo que adquirimos além de conhecimento, cultura e traçamos objetivos ao longo da nossa vida, buscando assim a eficiência na qualidade e aprimorando nossos conhecimentos fazendo assim que tenhamos um objeto de estudo para que possamos estar inseridos nesta pesquisa, usando assim a metodologia da fotoetnografia onde assim inserimos a imagem para relatar e contar a história desta comunidade.
O estudo da fotoetnografia para esta pesquisa é de fundamental importância onde buscamos através das imagens fazer um resgate do local e dos grupos que estão inseridos nesta comunidade. Para que com isso reforcemos a identidade e características do local.A Cera salustiano começou a produzir no ano de 2002, sendo que desde este período ate os dias atuais se concentra nesta produção o total de 15 funcionários, 10 que trabalham no período do dia, é cinco no período da noite.
A cera de carnaúba e produzida através do pó cerífero( ou da cera bruta de origem ou a barra) onde é misturada no exaustor ao material facilitador de drenagem ( facilita a fixação do solvente ) geralmente é utilizada a palha de arroz ou palha triturada de carnaúba ( bagana). Assim o processamento do pó olho ocorre separadamente do pó palha, gerando tipos de cera com diferentes níveis de qualidades.Sendo a Cera de carnaúba uma cera dura, quebradiça, insípido e inodora, uma vantagem desta cera e que a sua coleta não causa danos ambientais, já que as folhas extraídas para obtenção do produto são naturalmente repostas na safra seguinte.

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Nas divergências dos fatos, o processo de produção da cera se divide nas seguintes etapas, desde o processo do extrator: que é onde se ajunta a cera de carnaúba e o solvente por onde se passa por um processo de aquecimento gerando um composto de cera fundida, logo após, ela entra em fase com o destilador que é responsável pela separaçãoda mistura de solvente e agua da cera liquida derretida, devido o vapor muito quente, seguindo assim para o Condensador onde o solvente sai em forma de gás.
O separador é o local aonde a mistura de água e solvente e separada por diferença de densidade, Tendo assim a Torre de Resfriamentoque como seu próprio nome já diz resfria o solvente, A caldeira , que é movida a lenha e vapor e utilizada para estas fases de fusão. A fabrica de Cera Salustiano conta com o laboratório de análises, onde se realiza uma seleção para verificar se a mesma esta em boa qualidade, a produção e exportada para o Brasil uma referencia forte e a Marca Avon que hoje compra a cera para a produção de seus cosméticos, dentre outros países como a China, Estados Unidos entre outros.Fomos conhecer a comunidade Lagoa dos Touros para saber como a fabrica contribui para aquela comunidade com este processo.
A comunidade Lagoa dos Touros fica em Geminiano um município do Piauí e instituída somente por 04 famílias ,sendo que todos pertencentes do mesmo sobrenome. O Sr. Jose João Marques, aposentando 85 anos nos relata que “ No início a fabrica contribuiu para alguns moradores do local fornecendo emprego e renda para as famílias da região, porém nos dias de hoje as famílias vivem unicamente do sustento da roça.Sendo assim pode-se concluir que a Fábrica de Cera Salustiano nos dias de hoje marca com eficiência o processo de sustentabilidade e potencialidade da região, tendo em vista o grande crescimento econômico do produto evidenciado no local, fazendo assim um processo de classificação e ressignificação.
O trabalho realizando nesta pesquisa exploratória, nos fez enxergar algo que a principio foi novo, renovou as ideias e aprimorou nosso conhecimento na busca pela pesquisa, em nos integrar e interagir com o meio no qual não estamos inseridos. De certa forma nos fez ver as nossas potencialidades, nos mostrando que o semiárido Piauiense tem sua forma de convivência, que é muito mais do que um semiárido, é sim uma terra de oportunidades, no qual se deve investir.

 

Reportéres

Gisele Carvalho

Jucelma Sales

Karleusa Kosta

Fabricia Rivas

Antônio Soares

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