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SEMIÁRIDO: Jaicós na convivência com a seca Problema que afeta a população

No semiárido nordestino caracterizado pela permanência da caatinga que retrata o sertão.  Esperança, coragem e fé na expectativa de melhores dias.

O agricultor  José  Nivaldo  da  Silva,  que reside  na  Tiririca,  interior   da cidade de Jaicós-Pi, ´vem sofrendo a s consequências  da  estiagem que  atingiu  o sertão do estado, causando  pânico à  todos  os  moradores da  região.  O  mesmo declarou que o Açude Tiririca,  o maior de Jaicós,  única fonte de abastecimento da região  secou  pela primeira vez,  e chuva que aconteceu com extensões variáveis, deixou o reservatório com nível de distribuição em racionamento.

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Imagem comovente que emoldura o sofrimento do agricultor Zé Nivaldo, rogando à Deus por chuva.

A  população  jaicoense vem  amenizando  a situação com a compra de água  em    carro   pipa    com  valores  exorbitantes,  pois  mesmo   racionando,  o abastecimento não atende às necessidades de todos os moradores com o descaso  que atinge a Região Nordestina em todo o país. “ Moro aqui desde criança e nunca imagine  que  esse  açude  algum dia secasse’’, ressaltou  a vítima  na fé  em  Deus para que futuramente venha usufruir de um bom inverno.

 

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Fernando Reis, vítima da seca no pedido de modificação das condições do Sertão.

Enquanto esperam uma solução da responsabilidade do Governador do Estado para  resolução  da  situação  caótica  ainda  não  resolvida, os  moradores vivem suplicando  à  Deus  na  mudança climática para  melhoria  da  qualidade de vida do homem do campo.

A  imagem  que emoldura  a  tenebrosa  realidade  do sertão, mostra as dificuldades enfrentadas pelo nordestino com  a  utilização  de carroça  transportada por animal   para locomoção de água e resolver  as necessidades  mais básicas da família. De  acordo  com  dados  informados  pelas  autoridades municipal  junto ao Governador  do  Estado,  em  busca   de  solucionar o    problema, foi  solicitada     a construção de uma  adutora  da  barragem de Marruá pertencente  ao município de Patos-Pi,  para abastecer a cidade.

 

Enquanto  isso, já foram  realizadas várias  manifestações  em protesto com a falta de água e  Agespisa perfuraram vários poços como medida  paliativa, o que não atende a  demanda, principalmente na  Zona Rural que a venda de água é feita de casa em casa onde existe  moradores que não tem condições  de comprar.

 

 

O  açude  secou em   agosto  de  2014  e  voltou  a  abastecer  com   as chuvas  minguantes  em  março  2015,  passando  um   período  aterrorizante  para desespero   de  todos. A  rotina    da   população   é sempre   a   mesma,  a  muitos meses  precisando  acordar  cedo todas as  manhãs para enfrentar fila de espera e abastecer  baldes  e  tambores e outros  reservatórios de  casa. O pânico  causado pelos  moradores  que ‘’ evitam  compra r água  para  não faltar  o  que  comer  em casa’’, disse Jardelina de Lima, agricultora.

 

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Retratando a realidade do nosso Piauí, a agricultora D. Elizete sai de casa muito cedo na companhia do filho em busca de água, porque não tem com quem deixar.

Mãe de família é obrigada a carregar água na cabeça por causa da seca

 

É chocante a  situação  da dona de casa Elizete de Castro, todos os dias sair  cedo  de sua residência na distância de 2 km em busca de água para consumo doméstico, o  motivo   de  não  ter  condições   de  comprar  água. Na  maioria  dos habitante  uma  cena é  comum, o consumo de  água é muito grande,” só tem água quem compra,  se não tem  condições de comprar’’, essa é a minha realidade falou a dona de casa Elizete Castro.

.    Declarou ainda, que ficou muito  difícil  manter o criatório que tinha, pois, precisou vender tudo por falta de condições  para  mantê-lo, ficou difícil manter  até o criatório de galinha,.porque  a produção mínima de milho não foi o suficiente para suprir as necessidade de toda a criação. “ É esperar  a boa  vontade  de Deus para que  melhore  a  nossa  lastimável  situação  e  só  o  Pai para ter piedade de nós’’. Encerrou a Senhora com sua belas palavras de fé esperança e coragem.

 

 

Por Mauricio Teles

                

 

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