Home / Destaque / Jornalistas indicam livros para ler no feriado

Jornalistas indicam livros para ler no feriado

Para você que vai ficar em casa nesse feriado, que tal navegar por outros ambientes, através de leituras descontraídas? Conversamos com os professores e jornalistas Jailson Dias e Ruthy Costa sobre sugestões de livros literários para apreciar os dias livres.

Histórias de terror ou histórias de vida que levam à reflexão. Inventadas ou reais. As indicações variam em gênero e construção, mas uma coisa é certa: são obras desconfortavelmente envolventes. Aquela viagem, sem sair do sofá. Ou da cama.

O último templário: um mistério a desvendar

A dica do professor Jailson Dias é o livro O último templário, do autor Raymond Khoury. A obra fala a respeito de cavaleiros templários que invadem um museu e roubam objetos de grande valor. Por trás de tudo isso, a trama faz um paralelo entre o passado, onde Jerusalém foi tomada pelos mulçumanos, e a atualidade, onde surgiu a sexta-feira 13.

Segundo o professor, é um livro que garante diversão e, ao mesmo tempo, aprendizado. “Ele é muito envolvente e contém muita informação histórica”, pontua Dias, que também é um ávido leitor.

Jailson Dias é leitor ávido

O cemitério: uma história de terror

Outro livro indicado é  O cemitério, do autor Stephen King. A obra fala a respeito de uma família que foi morar numa casa à beira da estrada e, por trás da casa, há um cemitério de animais e um cemitério indígena.

No decorrer da trama, descobre-se que aquilo que é enterrado no cemitério indígena, ressuscita, mas não da mesma forma de antes, retorna assustador e sombrio. “É um livro muito bom e, ao mesmo tempo, dá uma sensação de medo”, pondera o jornalista e historiador.

A cabana: o encontro com Deus

A primeira sugestão da professora Ruthy Costa é o livro A cabana, do autor William P. Young. A obra relata uma lição de vida de um homem que vive atormentado depois de perder sua filha, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada são encontrados em uma cabana, onde o homem recebe um chamado misterioso.

“É uma leitura transformadora, que nos faz refletir sobre as nossas ações e relações. Um verdadeiro encontro com Deus que nos permite rever a forma como conduzimos nossa vida. Mesmo tratando de um assunto complexo, é uma leitura leve e cativante”, avalia a também Relações Públicas.

Rota 66: a grande reportagem

Para a professora, vale também a leitura de Rota 66, do jornalista Caco Barcellos, onde ele apresenta resultados de uma investigação sobre o extermínio da Polícia Militar em São Paulo.

“Mesmo diante de um contexto tão opressor, o autor não perde a sensibilidade de mostrar cada lado da história. É uma leitura gratificante porque eleva o nosso senso crítico”, ressalta Ruthy Costa.

Ruthy Costa, com Caco Barcelos, autor de Rota 66. Foto: Cidades em Foco

Ruthy Costa, com Caco Barcelos, autor de Rota 66Como essas, existe uma infinidade de obras literárias capazes de levar o leitor a lugares distantes, trazendo diversão, reflexão e aprendizado. A gente já sabe que é possível viajar por meio da leitura, então, não tem mais desculpa para ficar em casa na folga prolongada.

Laura Antão de Alencar e Filipe Vieira Santos

 

Veja Também

Formatos, cores e sabores: os bolos como símbolos afetivos

Momento descontraído em família, felicidade, aniversário surpresa e cozinha de casa em São Paulo. Ainda ...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *