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A castanha de caju: Fonte de economia e produção em Picos

Pé de cajueiro- Foto : Gisele Carvalho
Pé de cajueiro- Foto : Gisele Carvalho

O Estado do Piauí e o segundo maior produtor de caju, perdendo apenas para o Ceará.No semiárido Piauiense o verde da vegetação e o motor da economia principalmente no período de estiagem com o tempo seco e árido,pois  as áreas plantadas com cajueiros de tipo anão precoce,  fizeram com que a região se tornasse a rota da fruta, em que o sustento transforma a vida de  famílias no período de estiagem do ano.

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Castanha Industrializada. Foto : Gisele Carvalho

Com isso e com ajuda de comitê gestores na atuação do mercado o Banco do Brasil, Conab Cooperativas afiliadas buscaram-se capacitar e transformar os pequenos produtores sem agentes promissores de cooperação para investir em qualidade e comercialização de produtos no Semiárido Piauiense.

No município de picos,Localizado a 310 km da Capital do Estadona região centro sul do Piauí, pode-se notar muitos pontos positivos nas cadeias produtivas a exemplo dela e a cajucultura uma das principais opções de desenvolvimento econômico e social da região nordeste.Com o intuito de melhorar,transformar e divulgaras potencialidades existentes no semiárido Nordestino foi criado um movimento para constituir cooperativas e associações, a Cocajupi (Central de Cooperativas de Cajucultores do Piauí).

A Cocajupi e uma central de cooperativa de cajucultura do estado do Piauí, estando situada na região de picos no sudoeste do Piaui. Instituída no ano de 2005 tem uma atuação em 10 municípios Piauienses. O projeto da Cocajupi parte do principio de que ao processo de desenvolvimento econômico apresenta interdependência entre seus diferentes setores da economia. Olhando neste sentindo a agricultura não pode é não deve mais ser abordada de maneira isolada dos outros agentes pelas atividades de produção, distribuição e consumo de alimentos e da matéria prima, e sim como um empreendedorismo solidário onde os cooperadores são donos de todo complexo que abrange diversas etapas da cadeia produtiva.

Castanha de Caju industrializada- Foto : Gisele Carvalho
Castanha de Caju industrializada- Foto : Gisele Carvalho

Estimativas apontam que cada uma das mini-fábricas tenha capacidade de beneficiar diariamente uma tonelada de castanha, e conseqüentemente 200 kg de amêndoa, tudo isso primando pela qualidade do produto. “A finalidade dessa ação é justamente explorar o potencial do Estado, para o reconhecimento de produtos no âmbito dos produtores, esta diferenciação, a partir de sua valorização pelo mercado, hoje ela e exportada para fora do pais como a Itália, que em parceria buscam melhor aproveitamento na sua demanda de mercado.”- especifica Jorcibel

Jorcibel Belchior- Presidente da cocajupi- Picos Foto: Gisele Carvalho.  Segundo Jorcibel Belchior Bezerra, presidente da Cocajupi“Hoje a Cocajupi apresenta um quadro de 150 pessoas trabalhando no processo de beneficiamento de castanha e aproveitamento do caju, a nossa produção vem dos agricultores familiares que são filiados às cooperativas que compõe o quadro da Cocajupi, hoje  a cajucultura da cidade de picos já esta muito avançada, onde houve o melhoramento genérico das plantas, e a produção de excelente qualidade”declarou.

A castanha de caju tem facilidade de estocamento, podendo ser trabalhada durante os 12 meses do ano. As castanhas e as amêndoas chegam em contentores, são identificadas pelo lote, onde que  vem especificando a cooperativa de onde elas partem, como também  o tipo de amêndoa, A castanha  passa por uma revisão final do produto para saber se está dentro do padrões de classificação exigido.Passado por esta etapa vai para o processo de embalagem e em seguida para comercialização do produto.Além da castanha de caju, vale ressaltar a produção do suco de caju (cajuína), também produzidona sede da Cocajupi.

O sertão Nordestino mostra no decorrer do tempo que a sua potencialidadevai muito além do que se pode imaginar, em olhares  mais profundos e possível a história  de um local somente conhecido por a seca e a pobreza,marcado por tristeza e fome, pouca produtividade. Hoje a realidade é diferente, pois no sertão está o grande percussor da produção,fazendo-o assim agente promissor da economia e das riquezas que existem em sua vasta dimensão territorial.

Gisele Carvalho-Acadêmica: Jornalismo Faculdade R. Sá-Picos- PI

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